Maltratando a jabulani

24/06/2010

Finalmente chega ao fim a primeira fase da Copa. Quarenta e oito jogos dos quais, quando muito, deu pra ver uma meia dúzia, assim mesmo por serem decisivos para a classificação para a próxima etapa. O que podem pretender Nova Zelândia, Coréia do Norte, Austrália, Camarões, Eslovênia, Nigéria, Argélia, Honduras e a própria África do Sul numa Copa do Mundo?

Essa barangada futebolística da primeira fase, com 32 seleções, só serve para garantir a eleição do candidato do Joseph Blatter à sucessão do comando da Fifa. E piorar ainda mais o péssimo futebol apresentado até aqui pelas demais seleções. Exceções para Argentina, Alemanha e Brasil (vá lá…).

O destaque tem sido para as não sei quantas câmeras que pegam até a cárie dos dentes dos jogadores e os treinadores, por suas declarações, posturas e vestuário. Domenech, Dunga e o cara da Eslováquia são malas pesadas. Fora aqueles holandeses que se acham estrategistas e fizeram do futebol africano uma chatice sem fim. Será que eles têm convênio para levar jogadores africanos para jogar na Europa?

Sem o Messi, qual seria o craque da Copa até aqui? Como o baixinho hermano – ao contrário do Maradona – não é de muita conversa, pouco se pode falar a respeito de grandes nomes dentro de campo.

Pirlo, Henri, Etoo e Drogba já voltaram para as suas respectivas residências. Kaká e outros menos cotados continuam devendo. Talvez se possa destacar o Forlan (Uruguai) e o Ozil (Alemanha), mas sem grande entusiasmo.

Além da safra não ser das melhores, a maioria dos bons jogadores vem de fim de temporada em seus clubes, na Europa. Alguns se arrastam em campo ou ainda sofrem para se recuperar de contusões.

Resumindo: muito oba-oba, propaganda pesada, vuvuzelas e pouco futebol. Vamos torcer para que a jabulani apanhe menos na próxima fase…

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